Isso é só uma brincadeira, uma experiência inofensiva do menino que ganhou um kit de laboratório no aniversário. A gastronomia molecular é assunto bem mais complexo do que se pensa e acho que vai levar ainda um tempo para que mergulhe de cabeça nesse tema. Por enquanto, fico no aperitivo. O kir royal original, que também é uma delícia, é bem mais simples: 2 cl de crème de cassis em 150 ml de champanhe. Tintim.
Ingredientes para 4 a 6 coquetéis:
- 100 ml de crème de cassis
- 100 ml de água mineral sem gás
- 2 g de alginato
- 5 g de cloreto de cálcio
- 1 litro de água de torneira
- 25 ml de crème de cassis misturado com 25 ml de água de torneira
Modo de preparo:
- Misture bem o crème de cassis, a água mineral e o alginato. Deixe descansar na geladeira por 2 horas no mínimo ou, de preferência, por 12 horas para que não sobre nenhuma bolhinha.
- Dissolva o cloreto de cálcio com a água de torneira.
- Retire o preparado de cassis da geladeira e deixe que atinja a temperatura ambiente. Mexa delicadamente. Preencha uma seringa ou uma bisnaga de bico fino com o preparado de cassis.
- Pingue as gotas na solução de cloreto de cálcio, ajustando a altura da queda para garantir um resultado perfeitamente esférico. Não deixe no banho de cloreto por mais de 4 minutos. Com uma escumadeira, transfira as esferas de cassis para a mistura de crème de cassis e água. Você pode armazenar na geladeira por até dois dias.
- Com uma escumadeira, distribua as esferas em taças com champanhe gelado.
3 comentários:
isso é gastronomia tecnoemocional, não molecular.
A tecnoemocional se utiliza de pózinhos e máquina inovadoras - a molecular explica porque seu pão cresce, porque o bolo murcha e por ai vai!
Para o drink ficar perfeito, coloca um pouco de xantana - essas bolinhas ficariam todas espalhadas ao invês de no fundo da taça
bjos
Joyce, procurei e procurei mas o termo tecnoemocional não é usado na Alemanha. Entendo a sua explicação e como o blog é escrito em português, vou mudar a terminologia a partir de agora. Na Alemanha, assumiram o termo molecular para nomear pratos que usam texturas e ... desta vez deixo o kir com a palavra molecurar, pois acho mais bonito, meio Jetsons, entende? Um beijo.
Eu ainda não me convenci com essa gastronomia molecular, tecnoemocional ou seja lá o nome que o Adrian dê...
Ainda acho que é só marketing...
(conseguiu ler o "as uvas estão verdes" nas entrelinhas? ;-) )
Postar um comentário